Isso parece simples, e é simples. O homem é um ser social, como tal, depende das relações sociais para se moldar, para viver e para ser feliz, caso contrário, passa longe de ser humano. Este círculo, que ao mesmo tempo nos aliena e nos engrandece. E nos mantém, a tal ponte de se tornar impossível viver fora dele. Por mais isolado que posa ser, o individuo sempre estará inserido (hahaha! Aulinha de sociologia, putz!).
E este aspecto puramente social da natureza humana é negado pelo personagem principal deste belo filme, Christopher Johnson McCandless, ou Alexander Supertramp. Que em um de seus chiliques de burguesia resolve se alienar do mundo. Ou ir atrás do seu lado selvagem (lemos aqui selvagem com certas ressalvas do tipo, arma de fogo, um ônibus, colchão, gasolina, máquina fotográfica, livros,…).
Essa é a vida do nosso egocêntrico personagem. Um mar de mimos, que, logicamente, culmina no que já sabemos (revolta juvenil e inútil). Entediado com sua vida de recém-formado, com sua família modelo-classe-média, Chris pega seu velho Datsun e migra pelos EUA, sem avisar ninguém. Rumando para o Alaska viver sua “vida selvagem”.
No seu percurso conhece várias figuras marcantes para sua trajetória, uma nova família a cada canto, um novo amigo, pessoas indo para vários lugares ou ficando em outros. E essas relações que marcam fortemente sua personalidade, o modo como enfrentara os desafios de seu futuro cotidiano e a sua conclusão no final do filme.
Em suma é um belo filme, e o personagem principal apesar de mimado, egocêntrico e meio hipócrita. É extremamente instruído e possui momentos de críticas bem fundamentadas ao modus operandi da sociedade. A trilha do Eddie Vedder é muito bacana, boa mesmo, bem fincada na música Folk (o Everson postou algo dele aqui).
Todavia podem ser percebidos alguns pontos negativos, como: a chegada de Chris ao seu destino onde encontra um ônibus todo equipado, pô! No meio do Alaska? Será que algum LOKI teve a mesma idéia que ele? Mas o filme é baseado na vida dele, mas que soa estranho, soa. E a hipocrisia de Chris que tenta fugir da sociedade, e acaba tendo auxilio dela para todas suas ações. Que quer ser selvagem, mas utiliza vários aparatos civilizados. São algumas incongruências que não passam despercebidas.
Extrapolando um pouco o filme. Creio que muitos já tiveram essa idéia, mas sobrou juízo para não executa-la. Mas o ponto que eu gosto de salientar, longe de ser um preconceito, é sua origem burguesa e cheia de mimos, tanto por parte da família, como pelo seu circulo social, creio que se torna muito fácil ser revoltado quanto o seu maior problema é a discussão de seus pais, e o bucho tá cheio, o bolso forrado e a família lhe esperando na volta. Porque o cara era riquinho vira filme, mas todos que vivem assim por falta de escolha são chamados de vagabundos ou loucos.
15 comentários
Comments feed for this article
agosto 6, 2008 às 12:48 pm
Thiago Bomfim
Li o seu post amigo e percebi que, diferente de mim, a figura de Chris não lhe pareceu simpática. Apesar de uma revolta sem resultados aproveitáveis, além da doação do dinheiro para a caridade, é totalmente compreensível o comportamento de McCandless. Não aprovo, mas bem que já senti vontade de sair do meio dessa sociedade maluca, de valores totalmente invertidos e ir para o meio do mato… Chris simplesmente admitiu que não conseguia se adaptar à esse mundo, e de certa forma creio que não fomos feitos para essa vida.
Abraços e obrigado pela visita.
dezembro 26, 2009 às 1:54 am
Marcel
Olá amigo….também tive outra interpretação do filme. Não acho que Chris foge de toda sociedade, e sim, da sociedade capitalista, com valores competitivos e desumanos. Na sua fuga, redescobre nas coisas simples a verdadeira felicidade, vendo que o caminho não é o isolamento, e sim, a construção de novas relações com os outros, inclusive, na frase final, demonstrando sua lucidez em relação a isso. Ele teve que sair daquele ciclo vicioso de carreira. Esse lance de ficar taxando de burguês tmb é foda…quem não é burgues nesse mundo capitalista? vc planta o que come?mora em comuna? pra tar usando uma net ai vc tmb é um burguês, provavelmente, e isso nao diminui uma busca por transformações. Classismos e preconceitos só atrapalham mudanças coletivas…
dezembro 31, 2009 às 9:14 am
cassio
Eu assisti esse filme e concordo com você…o cara é mó playboy, o pai dava tudo e só porque os pais não tinham um bom relacionamento o cara ficou puto e saiu de casa,só pra fazer uma média…maluco quer ficar revoltado???da uma inxada na mão do cara com o sol rachando o coco e manda ele carpina o quintal de casa, eu tbm to puto com a minha chefe, tenho vontade de manda ela i a merda mas nem por isso mando, esse negocio de sociedade que é isso que a sociedade é aquilo é coisa de playboy que não tem o que fazer!!!tenho certeza que se esse cara trabalhasse o dia inteiro tivesse que dar trinta por cento do salario pro governo roubar,pagar escola para os filhos, plano de saúde, fazer compra, pagar aluguel, ipva, agua luz…ai sim esse viado ia ter razão de ficar revoltado.Por isso eu gosto do filme a procura da Felicidade aquilo sim é filme.
maio 15, 2012 às 8:45 pm
ghdhged
nenhuma teoria formal e social vai explicar sua ação, conviver em meio a natureza éo mais natural de nossas vida, tive essa experiencia espiritual ,valores detalhes respostas pessoais,fique ai com seu carro novo,celular novo, preocupado com o presente de sua esposa etc ,tudo material tudo banal eu estive em meio ao
luxo descobri que ao retornar a minha pequena morada , eu me redescobri,…………………………..
fevereiro 27, 2010 às 12:33 am
BIANCA
Assisti ao filme, e concordo com sua reflexao sobre Christopher Johnson McCandless.
O filme é belíssimo, no entanto, a vida de Christopher, e suas escolhas são hipócritas e tolas. Apesar de o filme ter vários contornos paisagistas, tentando dar a Chris uma imagem menos tola, no fim, o que entendi dele é o seguinte:
O cara tinha tudo o que queria. Era cabeça de vento. Foi super ingrato com a família ao abandoná-la. Foi hipócrita, ao deixar a vida o levar. Ele quis claramentente, matar-se, só que de forma mais natural. Não é um bom exemplo, por que não tinha planos concretos, e não sabia o que queria exatamete, muito embora os diretores do filme o fez de forma filosófica.
Quis matar-se porque era são o suficiente para entender que o seu fim não era a vida, mas sim o fim dela. O legal, é que a própria natureza o matou.
Quando Chris encontra o velho(sabedoria), este lhe diz para perdoar as pessoas. O que Chris nao fez, pensou em perdoar os pais, apenas quando foi tarde demais. Daí a frase: “A felicidade só é verdadeira quando é compartilhada”. Foi tarde demais para o filhinho de papai, que tinha tudo o que queria, raciocinar, que embora queria a felicidade, só podia te-la compartilhando com quem o amava.
Confesso, que fiquei apaixonada pela historia, quando assistir pela primeira vez. Fiquei com vontade de me render a natureza. No entanto, quando parei para pensar e filosofar realmente sobre as escolhas de Chris, saiu estas reflexões acima citadas. Disse a mim: Um tolo, um péssimo exemplo aos jovens de mente fraca. Teve tudo, mas tudo desperdiçou, para descobri o que? Que o que fez foi tudo errado.
Bianca.
Sophiabx@hotmail.com
março 1, 2010 às 11:09 am
enjambracao
Por favor era disso que eu falava GRANDE Bianca! Brigadão por ter entendido o meu comentário valeu!
julho 20, 2010 às 1:43 pm
João
Meus caros, certamente vocês não compreenderam o idealismo de Chris McCandless. Inevitável não questionar quem é que tem a mente fraca. Antes de postarem comentários como estes, sugiro que leiam o livro do Krakauer que fala de uma forma “menos filosófica” da vida do personagem.
Pra finalizar é inadimissível que alguém sentado em sua cadeira confortável ou então debaixo de cobertores quentes em frente ao seu computador taxe uma pessoa que viveu por meses no Alaska de hipócrita.
Quem é que tem a mente fraca, mesmo?
julho 20, 2010 às 11:40 pm
Thomaz Fleury
Fazia tempo que não lia tanta ignorancia e desconhecimento juntos. Você sabendo muito pouco sobre a história e o personagem fez críticas superficiais e inverdades. Vamos-la:
A respeito do primeiro parágrafo em que você diz “o homem é um ser social e depende de relações sociais etc ect” é apenas uma teoria da sociologia e não verdade absoluta. Existem inúmeros Grandes Pensadores que discordam de você. Vou citar dois dos principais pensadores de duas grandes vertentes da filosofia. Rosseau que acredita a sociedade ser a causa da maldade no ser humano. Há ainda Nietzsche que defende a individualidade irredutível do homem, mas sinceramente, não vou perder meu tempo tentando te explicar todas essas doutrinas.
De qualquer maneira Chris não quis fugir do convívio humano ou de toda sociedade. Caramba, será que voce nao viu o filme!!?? Ele passa o filme todo se relacionando profundamente com vários personagens. Essas pessoas existem, e o conheceram bem, e tem opinião diferente da sua a respeito dele.
Ele nao quer ser um selvagem!! E ainda afirmar que ele seria hipócrita por estar usando de bens industriais (gasolina, riffle etc..) é muita ignorância!! Hahaha É comico voce ter entendido isso do filme. Se fosse este o ponto de vista do Chris ele viveria sem roupas, tentando caçar com um pedaço de pau. Hahaha. O ponto do Chris e que para ser feliz não precisamos de todas essa coisas, todo esses bens materiais, essa mania de nunca darmos por satisfeito, querermos sempre mais. Que na verdade a alegria esta na liberdade e nas pequenas coisas da vida. Só isso. Ele prova muito bem o ponto dele por ter tido os melhores anos da vida vivendo o mais simples possível.
Quando voce critica o Magic Bus e chega a suspeitar da exitencia do mesmo, ai sua ignorancia chega ao cumulo. “a chegada de Chris ao seu destino onde encontra um ônibus todo equipado, pô! No meio do Alaska? Será que algum LOKI teve a mesma idéia que ele? que soa estranho, soa” Amigo, quando for dar a sua opiniao sobre algo tenha ao menos o trabalho de procurar no Google ou na Wikipedia, sei la. Com uma simples procura de segundos a sua falta de informação, ou ignorancia teria sido desfeita. Os onibus existem, foram levados de helicoptero a muito tempo, ja alojaram operários e hoje caçadores ainda os usam como base avançada.
Ele nunca criticou os “aparatos civilizados”, mas sim nunca estarmos felizes com os que temos e querermos sempre mais. Ele quando deixou tudo que considerava excesso na vida dele e foi muito feliz , teve uma vida plena. Ele deixa isso mais do que claro no próprio diário. E, como você pode chama-lo de hipócrita se ele viveu de acordo com o que pensava. Você sabe o que quer dizer hipócrita? Pessoalmente, não concordo com o que ele pensava e fazia. Nunca deixaria todos os confortos que tenho, mas consigo compreender as mensagens simples que ele deixou, como: Nem toda alegria vem de relações humanas, e como a alegria pode estar na coisas simples, aquelas que nao dependem de status e dinheiro. E como é bom sentir-se livre.
Leia o livro pois e muito melhor que o filme. Você fez várias afirmações não verdadeiras mas acredito que nao seja por maldade, simplesmente por não saber do que esta falando.
julho 21, 2010 às 11:39 am
enjambracao
Caros Amigos, leitores e críticos:
Fico extremamente grato que este post tenha rendido tanta conversa, definitivamente era isto que eu queria. Só desejo que os comentários sejam um pouco meno agressivos, taxar uma pessoa de ignorante de forma tão contundente por um simples post sem dúvida é um pouco de exagero.
Aceito tudo o que foi falado, tanto as críticas como os elogios.
Primeiro este texto data de dois anos atrás e muita coisa mudou na minha vida e no meu pensamento. Muito dos supostos erros, principalmente os apontados por Thomaz (parabéns pelo embassamento do comentário) já li e os reli em aulas de sociologia e filosofia.
Mas meus caros, eu escrevi a respeito de um filme pombas, creio que a criticas mais ferrenhas venham de leitores do livro. Me comprometo em ler este livro e se ficar convencido do contrario venho me desculpar aqui mesmo. Do mesmo jeito espero que leiam com cuidado o texto, pois muitas respostas às criticas colocadas aqui estão dentro dele.
Leiam o trecho até o final:
“O homem é um ser social, como tal, depende das relações sociais para se moldar, para viver e para ser feliz, caso contrário, passa longe de ser humano. Este círculo, que ao mesmo tempo nos aliena e nos engrandece …”
Eu não sou, e nem era tão tolo quando escrevi este texto, para achar que uma das várias correntes da sociologia possa ser definidora do tema, amigos, neste trecho e durante outros várias críticas a sociedade são feitas, e ali esta exposto o maleficio que ela pode trazer a o homem.
Outra coisa:
Creio que ninguém que esta debatendo sobre este tema aqui pode ser chamado de mente fraca, bem pelo contrário, pois estão defendendo seus pontos de vista, mesmo que discordantes.
E quanto ao filme meus amigos, prometo revê-lo mas dificilmente minha visão mudará.
Cabe ainda a frase que permeia todo o filme:
“A felicidade só é verdadeira quando é compartilhada”
Isso já não é o suficiente, visto que esta frase veio de um cara que se issolou e aprendeu com seus erros?
Sem mais delongas espero que isso de mais pano pra manga ainda!
Obrigado novamente pelas críticas e de novo, vocês ão me conhecem, portato, não dirijam críticas pessoais a mim.
Abraços a todos!
agosto 2, 2010 às 6:42 pm
Anderhaw
Amigo muito bem tramadas tuas palavras, mas teus argumentos beiram a simplicidade: era burgues, mimado, usava arma, colchão etc.. Sugiro que vejas o filme novamente para perceber a escência, mas faça isso sem julgamento prévio, como disse Alex, a pessoas são crueis umas com as outras sempre julgando! Abraço.
março 27, 2011 às 5:27 am
Eduardo
Amigos, a meu ver, com apenas meu conhecimento de ensino médio sobre sociologia e filosofia, Chris não era um mimado, talvez tenha um jeito que muitas pessoas o tachariam como tal devido a sua rebeldia. Ele era contra o nosso sistema consumista no qual as pessoas tiram proveito de outras, vivem tentando se tornar superiores às outras (por exemplo, quando o pai queria dar um carro novo a ele, e ele recusou, pois já possuía um que atendia todas as suas necessidades), ele tentou escapar, não queria fazer parte disso, tirar proveito dos outros., ser melhor que outros. Durante a sua jornada ele observou a felicidade nas coisas simples, e sentiu que o verdadeiro significado da felicidade está no compartilhamento de experiências com aqueles que gostamos, ou talvez com qualquer outra pessoa. É verdade que muitos indivíduos conseguem viver sozinhos, muitos dos grandes pensadores viviam isolados da sociedade, como por exemplo, Johann Carl Friedrich Gauss, considerado por alguns o maior gênio da história da matemática, ele recusava vários alunos, dizendo que não eram dignos, que não tinham capacidade de aprender com ele, fazendo muito deles desistirem da matemática, mas mesmo assim, apesar de ser um homem que escolheu viver isolado, ele compartilhou seu conhecimento com poucos, a verdade é que (se é que existe verdade absoluta) a felicidade se difere para cada um, a felicidade de um pode não ser a mesma para outro, por isso acredito que devemos crescer e evoluir com o fruto de nosso trabalho, desde que esse não tire proveito de outras pessoas, talvez o ser humano tenha medo de agir assim, talvez seja por puro comodismo, falta de necessidade em melhorar. E são poucas as pessoas que pensam assim, e grande parte delas, acaba se sujeitando ao sistema por “falta de opção”.
Não vejo saída para isso, talvez somente quando o número de mentes evoluídas (que procuram felicidade sem tirar proveito dos outros) seja superior ao resto. Peço desculpas se escrevi alguma asneira, apenas quis expressar meu ponto de vista em relação ao filme!
Obrigado
dezembro 13, 2011 às 1:03 pm
Julia
Concordo com você, Eduardo.
Principalmente a parte em que diz: “a felicidade se difere para cada um, a felicidade de um pode não ser a mesma para outro, por isso acredito que devemos crescer e evoluir ”
faz todo sentido com a visão que eu tenho do Chris.
Valeu 😉
setembro 13, 2011 às 11:54 am
Airton
Vai ler o livro q tu aprende mais sobre a vida dele.
dezembro 13, 2011 às 12:58 pm
Julia
Eu concordo em partes. Digo isso porque quem viu somente o filme não consegue ter uma “noção” completa da perigrinação de Chris. O livro contém muitos detalhes, escondidos talvez, que revelam sentimentos incríveis na mente dele. De primeiro momento achei que ele fosse meio inconsequente, deixar a familia do dia para a noite, sem dizer nada. Mas ao mesmo tempo, entendo e admiro a atitude dele… quantos teriam essa coragem?! Eu mesma sonho em sair por aí, viajando com uma mochila (claro que nem perto das condições que ele viajou) mas sabe, deve ser maravilhosa a sensação de liberdade que você tem. E era isso que o Chris queria: liberdade. Ele amava tanto a natureza que queria ser parte dela. Como um pássaro. Sair por aí, descobrindo lugares, conhecendo e aprendendo coisas novas e adquirindo a “tal felicidade” que ele tanto procurava. Vejo o Chris como um pássaro, como já disse anteriormente. NA sua casa, na sua família, ele se sentia numa gaiola. Penso que os pais dele o amassem e quisessem o melhor para ele, não posso ser hipócrita ao ponto de dizer que concordo com as atitudes que eles tomavam. Se o Chris estava numa importante fase, de transformação e mudança (como já falaram aqui) a pior coisa que alguém poderia fazer, principalmente em tom autoritário, é dizer a ele o que ele poderia, ou não, fazer. Acho que ele fugiu para se descobrir. Se aventurar mesmo. Ele amava isso! E poder pensar e agir como quiser. Infelizmente ele não contava os imprevistos que o fizeram ter um triste fim. Acho que a frase “A felicidade só é verdadeira quando compartilhada” vai muito além. Acho que ele amava tanto a vida, que tudo para ele se tratava de compartilhar alguma coisa. A doação dele, de sua vida para a natureza, talvez na visão dele fosse uma partilha. Algo do tipo: “ei natureza, estou dividindo minha vida com você, e assim espero que você divida a sua vida comigo. assim, ambos, poderemos desfrutar de tudo isso da melhor maneira possível. Adorei o filme, adorei o livro e adorei ter conhecido a história de Chris. É certamente mais um nobre de alma, com grande inteligência e talvez sonhos e ideias não compreendidos. Mas como ele mesmo disse: “Eu fui feliz”. Mesmo que ele pensasse que não tivesse alcançado sua meta em relação ao Alaska e as outras coisas, gostaria de que ele soubesse que ele atingiu uma das mais difíceis “metas” da humanidade: ser feliz!
setembro 25, 2013 às 2:32 pm
Ana
O comentário do Marcel é perfeito! Concordo plenamente.